Re: Gnome 3 - Algumas dúvidas

[Carlos José Pereira <carlao2005 gmail com>]

Por favor, me corrijam se eu falar besteira:

>  1. Qual a previsão de lançamento?

Acabamos de lançar o 2.28. A idéia é que o 2.30 ou o próximo seja o 3.
Com algumas coisas e idéias novas, mas no principal é a continuação do
desenvolvimento.

>  2. O Gnome 2.x será abandonado após o lançamento da versão 3?

Nada é abandonado, o bom do software livre é que as cosas ficam
disponíveis, não há aquela pressão (como no mundo proprietário) para
você trocar de máquina, porque o novo não funciona mais, e o antigo
não está mais disponível.
Além do que o gnome 3 é o prolongamento natural, até onde eu entendo
não vai ser nenhuma quebra radical.

>  3. Como vai ficar a questão dos programas atuais que rodam no Gnome 2.x?

Pro usuário, acho que não muda nada (a não ser coisas na interface),
mas em termos de funcionamento, continua tudo funcionando (veja
novamente o comentario acima).
Em termos de API (mecanismos internos de desenvolvimento e
programação), não sei te dizer ainda, estou estudando... :-)

>  4. O Compiz será completamente descartado para usuários da versão 3?
>  5. Haverá suporte a CSS?

Essas eu vou passar.


>  6. Algo se sabe aqui em relação ao Ubuntu 10.04 vir já com o novo Gnome?

O ciclo de desenvolvimento do gnome é de 6 meses, acho que a idéia é o
ubuntu vir sempre com o novo gnome "do momento". Por exemplo, o 9.10
deverá vir com o 2.28, recém lançado.

> Acho que por hora é só, desculpem-me tantas perguntas, mas estou realmente meio perdido no assunto.

Fique a vontade, e apaixone-se pelo gnome! Contribua conosco, nem que
seja apenas usando e relatando bugs.

Grande abraço!

Carlão





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Carlos José de Almeida Pereira
BLOG:  http://starfightercarlao.blogspot.com

Ausência
   Por muito tempo achei que a ausência é falta.
   E lastimava, ignorante, a falta.
   Hoje não a lastimo.
   Não há falta na ausência.
   A ausência é um estar em mim.
   E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
   que rio e danço e invento exclamações alegres,
   porque a ausência, essa ausência assimilada,
   ninguém a rouba mais de mim.
                   Carlos Drummond de Andrade